Autorização para entrada no Reino Unido?

A partir das 10h00 do dia 2 dia abril quarta-feira, será necessário autorização obrigatória para entrada no Reino Unido. Os cidadão podem iniciar o processo de obtenção desta autorização para entrada no Reino Unido através da aplicação “UK ETA” ou do site do governo britânico.  

Os europeus que viajem para o Reino Unido vão ser obrigados, a obter autorização prévia, que custará 12 euros e pode ser solicitada digitalmente a partir desta quarta-feira. 

Reino Unido
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Autorização de entrada para todos:

Semelhante ao ESTA nos Estados Unidos, a ETA visa reforçar a segurança das fronteiras segundo as autoridades britânicas, a autorização Eletrónica de Viagem (ETA, na sigla original em inglês) já é exigida aos visitantes isentos de visto de fora da União Europeia. 

Os cidadãos de cerca de trinta países europeus — incluindo todos os da União Europeia (UE), com exceção da Irlanda — podem iniciar o processo de obtenção desta autorização para entrada no Reino Unido. 

Atualmente o custo será de 10 libras (12 euros), mas o governo prevê aumentar o valor para 16 libras numa data que ainda não foi especificada. 

A solicitação pode ser feita através da aplicação “UK ETA” ou do site do governo britânico, num processo que deverá demorar poucos minutos, segundo o Ministério da Administração Interna britânico. 

A ETA permite permanências até seis meses, além de viagens ilimitadas por dois anos, mas o pedido deve ser renovado em caso de mudança de passaporte. 

O sistema foi lançado em 2023 para “proteger as fronteiras”, através da “digitalização do sistema de imigração”. 

“A expansão da ETA a nível mundial confirma o nosso compromisso em reforçar a segurança através da tecnologia e da inovação”, comentou a Secretária de Estado das Migrações e Cidadania, Seema Malhotra. 

A partir de 2 de abril, todos os viajantes precisarão de um ETA ou visto para viajar para o Reino Unido que abandonou a União Europeia em 2020. 

Saída do Reino Unido da União Europeia: 

A saída do Reino Unido da União Europeia (UE) foi apelidada de Brexit originada na língua inglesa resultante da junção das palavras British (britânico (a)) e exit (saída). A saída do Reino Unido da União Europeia foi um objetivo político perseguido por vários indivíduos, grupos de interesse e partidos políticos, desde 1973, quando o Reino Unido ingressou na Comunidade Econômica Europeia (CEE), a precursora da UE. A saída da União é um direito dos estados-membros segundo o Tratado da União Europeia (artigo 50): “Qualquer Estado-Membro pode decidir, em conformidade com as respectivas normas constitucionais, retirar-se da União”. 

Em 1975, foi realizado um referendo sobre a permanência ou não do país na Comunidade Econômica Europeia (CEE). O resultado da votação foi favorável à permanência. O eleitorado britânico foi novamente chamado a decidir sobre a questão da permanência ou não do país no bloco comum, em novo referendo, realizado no dia 23 de junho de 2016. Esse referendo foi organizado após a aprovação do European Union Referendum Act de 2015 pelo Parlamento britânico. O resultado da segunda consulta foi o oposto à primeira, foi favorável à saída. Analistas dizem que esta foi a decisão mais importante para os britânicos desde 1975, quando dois terços do eleitorado optaram por ingressar na então Comunidade Econômica Europeia. O primeiro-ministro à época, David Cameron, renunciou um dia após o resultado. 

Em 13 de março de 2017 ambas as câmaras do Parlamento do Reino Unido rejeitaram emendas que poderiam prolongar o processo de retirada do país do bloco, permitindo assim que a então primeira-ministra Theresa May a denuncie formalmente o Tratado da União Europeia e inicie as negociações. May renunciou após diversas tentativas falhas de aprovar um tratado econômico nos seus termos com o parlamento. 

Período de transição:

Em 17 de outubro de 2019, já com Boris Johnson como primeiro-ministro, o Reino Unido e a Comissão Europeia concordaram em um acordo de retirada revisado com uma mudança de proteção.  O Conselho Europeu aprovou o acordo.  Em 9 de janeiro de 2020, os parlamentares britânicos deram sua aprovação final ao texto que permitiu o Reino Unido a deixar a União Europeia em 31 de janeiro de 2020, em uma votação histórica de 330 votos a favor e 231 contra, após três anos e meio de crise. Em 31 de janeiro de 2020, às 23h00h UTC, ocorreu a saída formal do Reino Unido da União Europeia, após mais de três anos e meio do referendo do Brexit. Após a saída, iniciou-se um período de transição em que ambas as partes estão a negociar como será sua relação quando este período acabar, em 31 de dezembro de 2020.  Na véspera de natal, antes do prazo, um acordo foi atingido entre a União Europeia e o Reino Unido, sendo posteriormente aprovado no parlamento britânico, e estando pendente de aprovação no parlamento europeu

2 comentários em “Autorização para entrada no Reino Unido?”

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